Enquanto há lua não se dá o homem
Queira nós o corte
Brando , que a queda
No que medra não rale,
Que digamos no leito o luar
Queira jaci me banhar
E transformar eu na besta,
Faminta por inocência ,
E no desejo em clemencia saciar da carne ,
Queira o urro e o bramir ecoar,
Lobo , homem , duas feras consumidas
Pelo encanto , afogadas no lago prateado
De densa bruma , latente refação
Queira essa magia alucinar
Minha dor existente , me embriagar,
Enquanto a onça não devorar
A dama Jaciara.
T.V.V
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