quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Enquanto há lua não se dá o homem



Queira nós o corte 
Brando , que a queda 
No que medra não rale, 
Que digamos no leito o luar 

Queira jaci me banhar 
E transformar eu na besta,
Faminta por inocência , 
E no desejo em clemencia saciar da carne , 

Queira o urro e o bramir ecoar, 
Lobo , homem , duas feras consumidas 
Pelo encanto , afogadas no  lago prateado 
De densa bruma , latente refação 

Queira essa magia alucinar 
Minha dor existente , me embriagar,
Enquanto a onça não devorar 
A dama Jaciara.

T.V.V

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