Próxima estação. . .
eia o trem , nosso quem ,
indefinido no interior
ó que horror esse filme
repetido no trilho da dor de cada estação ,
choramos quietos e prensados ,
enlatados , atados e desatinados
nossos sonhos seguem ,
aqui procedem e vem ,
quem , somos nós
zumbis após, após, após ...
atônitos e desamparados,
choramos quietos e prensados
o estribilho do dia a dia ,
uma elegia trágica de falsa catarse,
queremos tanto , que já não
entendemos mais essa vontade,
engolimos , ingerimos
os silêncios de cada um,
verdades , assim nos desconhecemos como estranhos.
ai, ai , tamanhos horrores , ja se foi amores
pudores , senhores a cada estação ,
a próxima é minha,
mas qual sera a certeza de que não cairei no vão
da consciência ?
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