estou engalfinhado nas tranças
do kairos descabelado.
sera este o monge da esperança
do qual manoel teria encontrado?
as ruinas!
queria também construi-las,
, pois assim entenderia o sabor
da calma que os velhos contemplam
na tragédia , nas fraturas.
assim sondaria um sentido
para não sofrer espasmos tal como as colunas
que construí no templo da vida,
ruinas memórias ,
que botaram minhas sibilinas
e suas histórias a baixo.
construi-las traria o efeito
da cartar-se .
tudo se ganha na perda
tudo se explica na desconstrução
no primordio, naquilo que se vai
como a reminescencia
mas olhai... pra mim
manoel , olhai monge
sou ainda jovem
com aspiração de arquiteto
com a pulsão do arranha céu
aranha-lo no impeto de que se quebre
e que eu consiga ornamentar a abobada celeste
e de sua nave o infinito
com louros da ruptura
romper.
olhai-me , pois ainda não aprendi
a reconhecer o buraco da tapera
o quão é necessário
perdoe-me manoel , sou jovem
inclino-me ao quarto da paixão
la no ultimo andar,
e ingenuamente confio que ele não desabe,
ainda não decifrei tua planta
onde o amor renasça na ruina
ainda não sou arquiteto , como o teu olhar
e a plenitude de tue monge.
só construos palavras
falta-me aprender a destituir
a destinar que elas são
para o que habita.
e sair da projeção
do ainda
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