sábado, 22 de outubro de 2016

Aos passo do adeus 



E quando chegar o momento ,
teremos o lamento
Cansado?

Sentir teu corpo lento,
desatinado
sem estima , e ter só a fina
consciência de que nem a cafeina
Trará a emoção de estarmos vivos?

Imaginemos nós no salão,
prende-nos as vontades,
compassos binários das mocidades
olhos nossos atônitos aos vultos deslizantes no chão.
prende-nos as vontades,
compasso ternários das verdades
olhos nossos brandos, cada passo consequência, decisão.
até que se lastime a fadiga...
e a vontade , que nos instiga,
não der  mais explosão,
E cair-se o corpo no cansaço da observação

Imaginemos nós no salão...
à reminiscênte lembrança
dos suores , espasmos , da dança
de crianças convulsas
Juvenis que pulsas

Imaginemos nós, com as mãos
darmos tremulosos , um ao outro
vendo tudo jazir
e triste um ao outro sorrir ,
languido e languido
quando dermos o despedir

Uma mão nos oferecer a ultima dança.

T.V.V


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