sábado, 29 de outubro de 2016

Barrocada do Negreiro .




Quando o sol se pôs 
O que acontecera depôs 
Na face 

Que se casse 
O brilho do arrebol
O furor prol,

Desbotando, dando tapa
A cara...

Iara 
Afagou o mapa
Com o beijo melifluo,
E sem rota.recuo. 
Todos  ficaram
No hermetismo, banharam 
A popa dos brados 
Nos remos pesado...

Sigam , sigam todos  ritmados
Peitos estufados
Rufados pelo o brilho do luar
Magico insuflar 
De velas perdidas nas madrugadas dos sóis

Nós , eles , eu 
Que aqui tanto canto o pranto
Me perco cada vez que vivo 
Muito mais esquivo 
Que os versos acima.
Tento achar na ilharga uma rima , 
Mas ja nem sei se existem mais !

Que me mudem nos versos brancos , 
Mas a cor do tinteiro , jamais.


T.V.V

 .


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