um menino , perverso
com graveto afiado
enterra-o no verso
de tudo que é criado.
é pirata , navegando em pelejo,
desvendando tempestade, socorrendo moribundos desejo
que se afogam nas verdades.
é barbaro , em brutal sonda
sem roupas, nu , defronte as amadas, as paixões e falanges da solidão em ronda.
onde feridas palavras perdem as tripas.
é, e basta,
afasta
teu corpo
do limo
confuso
difuso
da sina;
fulmina
em fumos
os prumos
fidalgos
dos muros
que rompem a fantasia
e traz uma cinza asia
ao mundo
que moribundo
de ar onírico
é empirico
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