sábado, 4 de março de 2017

Fotografia: do Gálata Moribundo


meus braços ja não pendem mais
aos céus,aos réus desta batalha
que tanto resistir e sofro nesta malha
nua , de pele que tanto estufei aos demais.

brami o brado, dilatei-me do pescoço
as veias que pulsavam em mim o calor
que encontrei em ti num infante delírio de moço ,
e eis-me  sorvendo agônico o agror.

preso , tua arena urrei,em riste contra roma,
junto a smertrios degladiar a víbora que lhe encalacrou,
e no arrebol , ter em suas curvas a luz que belissama ornou,

mas eis que o mesmo invisível peso agora, era o de outrora,
quando nu , heróico desbravei e indolente perfurou-me a senhora,..

e não houve cataplasma violeta ,poetisa, a estes perverso , império amor.

T.V///eiga


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