Fotografia; Da Naturalidade.
meu avô corta o o dia com faca,
para que uma manhã brilhe;
não porquê seja ansioso,
mas por teu olhar não sentir mais
as cores,
e a velhice ser sua aurora.
minha avó morde as nuvens,
como algodão doce,
não porquê seja ingênua ,
mas por teu paladar mastigar a seiva,
os sabores,
e nunca deixar viço de tal ao tempo.
enquanto eu , da maçã do amor,
melífluo teu doce lacônico ,
lambendo as horas como caldas,
sorrindo ao tempo como amigo ,
imaginário.
T.V///eiga
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