passa o tempo em minha rua.
passou um rio ,
de tempo e horas ,
encharcando o concreto,
inundou , e tudo se fez
em espanto;
quando abri a porta,
o tempo ja me estava no joelho,
e foi casa a fora que me afoguei.
uma correnteza pegou-me o calcanhar,
e la , iara fez o tempo parar.
bem no fundo ,
respirei!
mas quando voltei ,
sem folego e cansado ,
vi porta adentro a secura,
em solidão:
o rio se foi,
secou ...
e o tempo que passou ,
ainda tira-me o ar!
t.v.v
Nenhum comentário:
Postar um comentário