quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

passa o tempo em minha rua. 


passou um rio ,
de tempo e horas ,
encharcando o concreto,
inundou , e tudo se fez
em espanto;
quando abri a porta,
o tempo ja me estava no joelho,
e foi casa a fora que me afoguei.

uma correnteza pegou-me o calcanhar,
e la , iara fez o tempo parar.
bem no fundo ,
respirei!

mas quando voltei ,
sem folego e cansado ,
vi porta adentro a secura,
em solidão:

o rio se foi,
secou ...
e o tempo que passou ,
ainda tira-me o ar!

t.v.v

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