o catador de lixo.
ó penas que ornam as costas,
pousa-te o mundo ,o mesmo,
e o peso como é;
este peso de escolhas,
feito papelões entulhados
numa carroça ,onde um condenado
leva ,puxa ,
para que reciclem tais,
lhe dando o que viver...
donde vem a força ,
donde vem ,
a vontade que te move,
para que carregue teu fardo
atlas perdido,
e o faça motivo
de querer existir?
olho na pupila da fé,
pois carne é coisa perecível ,
olho em teu amâgo, mendigo,
a miséria espremida pelo possível.
T.T.V
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