em chuva
a chuva , eu sinto a chuva,
e teu frescor aguado , cinzento.
o céu desabando nos olhos,
nebulosos e tácitos,
e eu ,antes aceso ,
apagado ...
como as guimbas no chão ,
como o cigarro molhado
que se encontra entre os dedos.
como teus lábios
de instantes ,segredos,
como brumas do tabaco
degredos.
como tudo que se vai ,
que se perde...
enquanto molha a face,
as gostas na pele, ferem
a secura da alma,
e fatidica espalma
a dor , o tempo
você e vocês.
e o sentido
amar e morre,
torna o Ser poesia,
"faz-se por si mesmo"
no poeta
T////Veiga
Nenhum comentário:
Postar um comentário