sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Arte em eterna forma volúvel


esculto ,o corpo sem
deslizava em teu pescoço , vontade,
onde razão não existia , sem tempo,
sem hora , senhora!

as unhas que sentiu as costas,
abriram  a carne, encravando teu
grito , gozo e atos.

calor ,extorquindo prazer , exaurindo,
fluindo no suor, tatos , sorrisos do há;
na pele que se distendia o é...

hoje, orna teu corpo, duro , na sala erma.
exposta, enfática, escultura de vida e perda;
onde talha a ruína das curvas tuas
marretas e memórias nuas. 

T.T.V

Nenhum comentário:

Postar um comentário