sala em monodia
canta um sopro na flácida carne,
e clama a alma para que tal
erre os músculos, acertando o nervo ,
para que pulse um algo , talvez
um que , de onde se procura um mais,
pois além de um silencio sem por que .
entona na sala a canção muda...
e o tempo passa absoluto,
sem olhar pra traz ,
nem se quer um adeus ,
e as lembranças se afogam nos meus;
abafados cantos entoados em mim...
ai! rasga algo em minha voz ,
algo atroz e algoz em desejo,
pois na sesta não mato o tempo,
almejo um jazigo para a indolência
que se acomoda no peito ,
mais gorda que um tormento em leito.
T.V.V
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