A espera
é fim de ano ,
e na sala espero ,
passa a retrospectiva
e eu sou conviva.
os ais perdidos ,
despidos nas agonias ,
sorrisos como abrigos
em amizades dos dias,
o céu do mais azul
ao mais cinza ,
uma pele de morena do sul ,
e o desejo que não alcança.
a esperança em lambada,
o desgosto em valsa,
o peito em cantata ,
a fé em salsa,
as danças , as danças
e quita os tormentos,
pavores e quimeras,
esfinges em remelas
turvadas nos olhos
do amanhecer ,
e quita os isentos ,
momentos e instantes,
gozos de amantes
o vicio e o prazer...
ai , é fim de ano , outro virá
mas o quanto ira apetecer ?
não sei , mas eis a beleza da vida ,
uma espiral que se renova ,
no mesmo ponto de partida.
sem por quê
T.V.V
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