MUSA
Tu és tão minha
E ao mesmo nada,
Tão sozinha,
Tão calada.
Tão desperta , transparente.
Tão secreta , abrangente.
Mas teu beijo possuo
Em sonhos reais, tua presença
De sussurros surreais,
Sentenças que diluo.
Tão voluptuosa , corada.
Tão charmosa, florada.
Mas o que tu és se não minha?
Pois ninguém vê como a vejo
O que tu és se não minha.
Meu leito no fraquejo.
Tão distante , idade.
Tão cortante, saudade
Digo , omito que te tenho,
És filha do que mais provenho!
Tal cipreste , ninguém nunca obtinha
Não te possuo, mas tu és tão minha!
T.V.V
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