quinta-feira, 7 de julho de 2016

MUSA


Tu és tão minha
E ao mesmo nada,
Tão sozinha,
Tão calada.

Tão desperta , transparente.
Tão secreta , abrangente.

Mas teu beijo possuo 
Em sonhos reais, tua presença
De sussurros surreais,
Sentenças que diluo.

Tão voluptuosa , corada.
Tão charmosa, florada.

Mas o que tu és se não minha?
Pois ninguém vê como a vejo 
O que tu és se não minha.
Meu leito no fraquejo.

Tão distante , idade.
Tão cortante, saudade

Digo , omito que te tenho,
És filha do que mais provenho!
Tal cipreste , ninguém nunca obtinha
Não te possuo, mas tu és tão minha!

T.V.V

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